Número de pacientes com câncer infanto-juvenil acende alerta no Estado 624y2w
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), entre janeiro e agosto de 2024, foram registrados 138 novos diagnósticos da doença. No período, 17 crianças e adolescentes perderam a vida 6a1s45
Texto Vitor Antunes
No último ano, entre os meses de janeiro e agosto, 17 crianças e adolescentes morreram no Espírito Santo, vítimas de algum tipo de câncer. Ao todo, segundo os dados oficiais, 138 novos casos foram diagnosticados no período. Um ano antes, em 2023, foram 274. Os dados acendem um alerta para a necessidade de diagnóstico cada vez mais precoce e preciso, uma vez que para muitas famílias reconhecer os sinais da doença ainda é um desafio.
O impacto do câncer na vida das crianças é profundo e abala a rotina de toda a família. As atividades escolares, por exemplo, frequentemente são interrompidas ou modificadas em função do tratamento. Diante dessa realidade, a Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil (Acacci) oferece um e sociointegrativo, promovendo condições para que as famílias tenham assistência durante a fase de tratamento.
Segundo Robson de Almeida, presidente do Conselho da Acacci, a entidade atua baseada no tripé educação-saúde-doença, o que, aliado à parceria com outras instituições, amplia o alcance das informações e ações voltadas à conscientização. Ele destaca que, graças a esse trabalho, o Espírito Santo apresenta taxas de cura superiores à média nacional: entre 70% e 80%, frente aos 60% da média nacional.
“A gente precisa muito comunicar, dizer para a sociedade das necessidades do tratamento da pessoa com câncer e sob a perspectiva de identificar os casos da doença e tratá-los”, enfatiza Almeida. De acordo com a Inspirali, ecossistema de educação médica, o tipo mais comum de câncer infantil no Brasil é a leucemia, que representa aproximadamente 25% dos casos. Em seguida, aparecem os tumores do sistema nervoso central, os linfomas, tumores renais e sarcomas.
Esperança
De modo geral, as crianças apresentam taxas de cura mais elevadas que os adultos. Isso se deve a características biológicas específicas: os cânceres infantis tendem a responder melhor aos tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, e o organismo infantil possui maior capacidade de regeneração e resistência a terapias agressivas.
Na última semana, a Rede Gazeta renovou uma parceria que já dura mais de duas décadas com a Acacci. Por meio desta parceria, campanhas de conscientização, conteúdos jornalísticos voltados à prevenção e esclarecimento sobre o câncer infanto-juvenil entram cada vez mais em evidência nos diferentes veículos do grupo.
A Acacci atua como uma rede de apoio ampla: oferece e emocional, orientações práticas de quem já enfrentou situações semelhantes, além de auxílio financeiro e logístico, como moradia próxima ao centro de tratamento
“É sempre importante para gente estar próximo de instituições sérias e longevas como essa, com uma casa conhecida e de grande repercussão no Estado, porque é uma forma de a gente contribuir pra uma sociedade melhor, principalmente em relação a crianças, para a gente poder trabalhar com uma forma mais integrada, estar mais próximos e poder contribuir com informação”, destaca o diretor-geral da Rede Gazeta, Marcello Moraes.
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